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RECRUTAMENTO E DIANTE DA HEGEMONIA DA TECNOLOGIA

RECRUTAMENTO E DIANTE DA HEGEMONIA DA TECNOLOGIA

Recrutamento, quais as perspectivas em meio ao mundo digital?

É preciso tem ciência de que o modo digital de recrutamento já se estabeleceu a bastante tempo. A dinamicidade do mercado, as exigências que emergem cada vez mais rápido. É fundamental, portanto, adaptar-se diante das novas demandas.

É um caminho sem volta, o mundo é cada vez mais digital. A tecnologia abrange todas as dimensões, seja em âmbito social e/ou econômico. O que faz muitas companhias aderirem à inteligência artificial para o processo de seleção e recrutamento.

Essas transformações não atingem somente o âmbito das empresas e do capital. Promove mudanças consideráveis em perspectiva antropológica que serão percebidas no processo de recrutamento.

Como é o recrutamento hoje?

O ano de 2020 entra para a história marcado pela pandemia decretada em função a covid-19. Isso causou mudanças em todos os aspectos da vida humana. As empresas adaptaram-se também a realidade, de modo que o processo seletivo também teve que adequar-se dentro dos protocolos previstos para a contenção da doença. As empresas que não possuíam meios digitais, viram-se obrigadas a promover as pressas esses meios.

A grande sacada foi que o processo digital que deveria ser provisório, somente para o momento, mostrou-se eficiente e capaz de atender bem as necessidades.

O processo de recrutamento online amplia as possibilidades, pois abrange candidatos em todo território nacional, diversificando os projetos e agiliza o processo.

Os Recursos humanos são o coração da empresa. Como afirma Mariana Dias, CEO da Gupy:

“O RH é uma área super estratégica, com diversos dados que podem ser trabalhados, e que cuida do maior ativo da empresa, que são pessoa. Mas sempre esteve ‘de lado’, e as tecnologias ofertadas para essa área eram muito complexas, engessadas, sem preocupação com usabilidade, uso de People Analytics.”

O mundo, atualmente, propõe inúmeras exigências que partem do mercado. Não basta contratar, é preciso estabelecer um plano eficiente para integrar a nova realidade, na verdade às novas realidades.

O perfil do profissional deve alinhar-se, não somente ao perfil empresarial, mas também deve conectar-se aos aspectos antropológicos, sociais e culturais.

O recrutamento digital, portanto, apresenta-se como mais eficaz, atendendo ao RH com maior objetividade e rapidez. É uma nova experiência de seleção, mais criativa, dinâmica e atual.

Funcional e Objetivo

Antes o recrutamento era entendido como reativo. Hoje o processo exige planejamento e perspicácia. E para tornar o RH mais eficiente, faz-se necessário investir em inteligência artificial que diminua o peso do setor.

A inteligência artificial pode dar conta de toda seleção prévia. Uma tecnologia bem elaborada desfaz preconceitos calcificados, aumenta oportunidades e torna o processo também mais justo.

Humanização da empresa

A tecnologia não desumaniza o processo de recrutamento, pelo contrário, faz ele mais relevante e criativo. O RH não pode reduzir-se a um departamento meramente burocrático. É preciso fazer dele um lugar de engajamento de gente que além do trabalho, crie senso de pertença em relação a empresa.

Stefanie Ferracciu, diretora de Gente e Gestão da Gupy, afirma que:

“A área de Gente e Gestão tem que trazer isso pra diretoria. Porque é muito fácil só falar de número e performance, mas se as pessoas não estiverem bem, a performance não vai acontecer”

O recrutamento deve tornar-se humanista, capaz de ver além de um prestador de serviços ou fornecedor de mão de obra. A demanda do mercado exige integração e interação. A empresa deve ter uma missão e propósitos bem estabelecidos a serem abraçados por seus colaboradores.

As novas tecnologias são uma porta de entrada para a grande novidade estabelecida no mundo do capital e dos negócios. Mais do que implantá-las, faz-se necessário integrá-las em um ambiente humanizado. 

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